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22 de outubro de 201812:07  

O que é uma Prótese Fixa? 

É a restauração parcial ou total de um dente. A parcial é restabelecida através de restaurações metálicas fundidas (RMF) ou de Inlays ou Onlays (Resina ou Cerâmica). A total é restabelecida através de coroas, que podem ser unitárias ( 1 dente) ou parcial fixa ( vários dentes). Ao ser fixada sobre os dentes do paciente, previamente preparados para recebê-la, reabilita-o para mastigar, falar ou sorrir. Recebe o nome de fixa porque não pode ser removida pelo paciente ou pelo dentista, a menos que este a corte com o uso de brocas especiais.

Quais os tipos de materiais utilizados?
As próteses fixas podem ser metálicas; metálicas revestidas com um material estético (resina ou cerâmica) e as não metálicas. Hoje, as próteses não metálicas proporcionam um resultado estético muito satisfatório, alem de resistência e durabilidade adquiridas pelo avanço das resinas e porcelanas odontológicas.

Quanto tempo dura uma prótese fixa?
A durabilidade de uma prótese fixa depende de vários fatores:

1. De um bom planejamento prévio;
2. Da técnica e dos materiais utilizados;
3. Da fineza da adaptação da prótese ao dente;
4. Da boa relação da prótese com os tecidos gengivais;
5. Da justeza da sua oclusão, isto é, da sua harmonia com a função mastigatória.
Tudo isso vai depender do grau de especialização do seu dentista e do seu protético, das condições de trabalho que o paciente oferece ao seu dentista e dos seus cuidados de manutenção de saúde bucal, para que a prótese dure mais de cinco anos, que é a vida media das próteses fixas.

Há necessidade de realização de tratamento de canal dos dentes de suporte?
Por principio, não, pois o melhor elemento de suporte é aquele dente mais integro na sua estrutura e com as gengivas e a polpa sadias. Porem, se há duvidas quanto a saúde da polpa, indica-se o tratamento de canal. Um bom tratamento de canal para esses casos evitaria problemas futuros que poderiam diminuir a durabilidade da prótese.

É difícil a limpeza? Causa mau hálito?
As próteses fixas unitárias, quando bem desenhadas e bem adaptadas marginalmente, comportam-se como dentes naturais na sua limpeza e exigem do paciente os mesmos cuidados, isto é, boa escovação na técnica e no tempo correto, complementada pelo uso do fio ou fita interdental. Os portadores de pontes fixas necessitam de dispositivos especiais: passadores de fio dental ou fitas com a ponta endurecida, para limpeza dos espaços protéticos. O mau desenho de uma prótese fixa, a má adaptação, o mal tratamento dado aos materiais e a limpeza insuficiente podem permitir a retenção de detritos de alimentadores e bactérias causando inflamação gengival e mau hálito.

Demora para ser executada?
Sim, demora. Um bom dentista não consegue fazer uma incrustação metálico-fundida, que é a prótese fixa mais simples, em uma única sessão, pois ela exigira, no mínimo, de 3 a 4 sessões clinicas de uma hora e mais 3 sessões laboratoriais.

O resultado estético é bom?
Sim, no geral é bom. Mas a casos de grande perda óssea que dificulta a obtenção de uma estética excelente. Nesses casos, o tratamento tem como primeiro objetivo a mastigação; como segundo a durabilidade; e em terceiro lugar a estética.

Eu fico sem os dentes durante o tratamento?
Não e não. Um bom dentista supre o seu paciente de proteção provisória adequada aos dentes preparados, com substitutos plásticos fixados, com o cimento de baixa resistência, possibilitando-o a mastigar, falar e sorrir satisfatoriamente durante o tratamento.

Os dentes, para funcionarem bem, precisam estar em equilíbrio nos arcos dentários superior e inferior, sempre submetidos a um sistema de forças oriundas dos músculos mastigatórios, lábios, bochechas e língua. A perda de um só dente desequilibra esse sistema de forças, e os dentes movimentam-se migrando para compensar a perda. E espaços são criados, desníveis acontecem e a mastigação e a estética sofrem. Os dentes precisam ser recolocados porque eles fazem parte de um todo: o sistema mastigatório.