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22 de outubro de 201812:13  

Remoção do hábito da chupeta 

A remoção do hábito da chupeta é indicada até os dois anos de idade. Entretanto, algumas crianças têm necessidade de um elemento de transição que propicie, da mesma forma, aconchego, afeto, segurança e companhia. Esse elemento de transição pode ser representado por um bichinho de pelúcia ou outro brinquedo preferido.

A presença da mãe nessa ocasião, cantando, fazendo carinho ou contando uma história, ajuda a desviar o foco e substituir a chupeta por outras formas de carinho, segurança e conforto. Também vale negociar a troca da chupeta em datas especiais, com o atrativo de ganhar um presente se ela der o que tanto gosta para outra pessoa. Essas pessoas podem ser, por exemplo: Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Fadinhas, etc. Ao oferecer a troca, é preciso que os pais estejam atentos para perceber se a criança já se sente preparada e segura. Caso contrário, poderá haver um sentimento de frustração e impotência por parte da criança e da mãe. Deve-se continuar motivando a criança até que esta se sinta segura o suficiente para a mudança.

No condicionamento da criança, sempre tentar prevalecer o “ganho” e não a “perda”.

“Como o bebê poderá abandonar a chupeta?”

Ele poderá abandonar o hábito aos poucos. Isso pode ocorrer de diferentes formas, por exemplo, desde que o hábito não esteja instalado fortemente, ou quando o bebê se sentir interessado por novas descobertas do mundo que o cerca e também quando estive mais maduro.

Os pais precisam estar atentos aos sinais que a criança mostra, por exemplo, morder e estragar a chupeta, sentir-se um pouco manhosa ou se apegar demais a ela. O verdadeiro pedido seria de mais carinho, atenção e um pouco mais de paciência por parte dos pais, para apresentar novos atrativos para a criança.

Quando o hábito esta instalado firmemente, como um vício, aconselha-se a fazer a remoção da chupeta de forma sensível, suave e gradual.

Não se deve usar métodos radicais, como passar pimenta, escondê-la ou jogá-la fora. Nem tampouco usar métodos que afetem a auto-estima da criança mais insegura, pondo em dúvida o amor dos pais e trazendo-lhes outros problemas de natureza psicológica.

“Qual é o melhor momento de tirar a chupeta?”

È aconselhável retirar a chupeta entre um ano e um ano e meio de idade, evitando ao máximo ultrapassar os dois anos, para que se evitem problemas no desenvolvimento das arcadas. Nem sempre o momento que a criança está vivenciando é o mais propício. Primeiro, é preciso observar o que está ocorrendo na vida da criança. Deverá ser um momento em que os pais estejam se relacionando bem, a criança não esteja doente, não haja um novo irmãozinho em casa ou a caminho. Estas são situações que geram tensão e a chupeta poderá representar um apoio.

Se o momento for favorável, será possível negociar o tempo e a freqüência diária do uso da chupeta, não se esquecendo de retirá-la sempre logo após adormecer.

È importante que a mãe tenha cuidado para não magoar nem humilhar a criança e, sempre que houver capacidade de entendimento por parte dela, explicar o porquê do esforço para a retirada do hábito.

Os pais servirão de apoio neste momento, embora precisem reconhecer as limitações da criança que, na maioria das vezes, se mostra empenhada em ajudá-los nessa situação.

O hábito de succionar a chupeta pode ocasionar deformidade dentofaciais. È desejável, portanto, que a interrupção do hábito seja feita o mais cedo possível. Não se pode esquecer, porém, o respeito pela criança, sempre lembrando que estamos tratando de uma criança portadora de um hábito e não simplesmente de um hábito.

Devemos compreender totalmente que, ao ensinar hábitos corretos aos nossos filhos, estaremos educando-os e evitando a instalação de hábitos prejudiciais.